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27/mar/2020

Uso de celular e câncer de tireoide

O ano de 2020 não está nem na metade e só nos Estados Unidos já surgiram mais de 53 mil novos casos de câncer de tireoide, segundo a American Cancer Society. No Brasil, esse tipo de tumor é o quinto mais comum entre mulheres, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Um estudo realizado pela Escola de Saúde Pública de Yale, nos EUA, encontrou relação entre o câncer de tireoide com o uso excessivo de celulares, em pessoas com polimorfismo de nucleotídeo único (SNPs), responsável por diferenças em sequências de DNA. Elas são mais propensas a desenvolver câncer na região do pescoço.

Foram mais de 900 casos examinados e se chegou à conclusão de que pessoas com SNPs, usuárias de telefones celulares, têm duas vezes mais risco de desenvolver o câncer de tireoide do que pacientes sem a variação genética.

Os dados para a pesquisa foram coletados entre 2010 e 2011, período em que os smartphones começaram a ter destaque no mercado. Como se trata do primeiro estudo que aponta esse tumor como uma possível consequência de telefones celulares, outros precisam ser realizados para confirmar se a relação é verdadeira, quais populações são suscetíveis à radiação por radiofrequência (RFR) e entender essa exposição à RFR, que pode depender do tipo de uso feito dos telefones celulares.

De qualquer modo, o resultado preliminar mostra que variações genéticas são importantes para identificar grupos com maior risco de desenvolver a doença.