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17/set/2019

Câncer de unha ou micose? Conheça a diferença

Apesar de raro, o câncer de unha é um tipo da doença que atinge a população adulta, em especial acima dos 50 anos de idade.

Muitas vezes, é confundido com uma micose, sendo tratado de forma incorreta ou com diagnóstico tardio, o que pode levar à amputação do dedo para evitar o risco de metástase.

A doença pode se manifestar de diversas formas, mas os tipos malignos são dois: o carcinoma espinocelular e o melanoma, sendo o primeiro mais frequente. O carcinoma surge embaixo da unha e começa como se fosse uma ferida que não cicatriza. Com o tempo, há descolamento da unha. É nesse momento que as pessoas pensam que se trata de uma micose. A diferença é que, na micose, a unha fica grossa, o que não acontece com esse câncer.

Já o melanoma possui dois tipos: o que aparece embaixo da unha e o que surge atrás da cutícula, onde a unha cresce. No primeiro caso, os sintomas são os mesmos do carcinoma, só que com sangramento. Já o melanoma atrás da cutícula produz pigmentos que escurecem tanto a cutícula quanto a unha, conforme ela cresce.

Os tons do melanoma variam, há marrom e castanho. Porém, existem outras razões para a pigmentação da unha, como pintas, manchas raciais ou traumas. Por isso, é muito importante procurar um dermatologista para o diagnóstico correto, que é feito com uma biópsia.

Diante do resultado, se for câncer, o tratamento é definido. Em fase inicial, a unha é removida e não volta a nascer, resultando em mais de 90% de chance de cura. Já em casos avançados, pode ser preciso amputar o dedo para evitar metástase.

Tumor benigno

O tumor de unha também pode se manifestar de forma benigna, chamado de tumor glômico, sendo mais comum do que o carcinoma e o melanoma. É benigno, mas provoca muita dor em temperaturas baixas, quando se bate o dedo ou quando mexe. Ele se caracteriza por uma lesão azulada na unha ou uma faixa vermelha, sendo retirada cirurgicamente.

Notando qualquer alteração nas unhas, procure somente o médico dermatologista, o único capaz de diagnosticar corretamente o problema. E, como em todo tipo de câncer, quanto mais precoce a descoberta da doença, maior o sucesso da cura.