
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) prevê que, até o fim de 2019, 12,5 mil casos de câncer infantojuvenil serão descobertos no País.
As regiões Sudeste e Nordeste terão os maiores números de novos diagnósticos (5,3 mil e 2,9 mil, respectivamente), depois vêm o Centro-Oeste (1,8 mil), o Sul (1,3 mil) e Norte (1,2 mil).
Esses números assustam, mas há outros que são uma boa notícia: a chance de cura é de 70% a 80%, dependendo do tipo de tumor. Isso porque o câncer em crianças e adolescentes, de 0 a 19 anos, é diferente do que atinge os adultos. Apesar de agressivo, é mais sensível à quimioterapia e aos medicamentos, o que aumenta muito as chances de cura.
O que aumenta essa porcentagem, também, é seguir à risca todas as orientações médicas quanto ao tratamento e quanto a atitudes no dia a dia, como: uma alimentação saudável, evitar locais com aglomeração (ruins para quem já está com a resistência baixa) e a boa higiene da criança, o que inclui o simples ato de lavar sempre as mãos.
Diagnóstico precoce
Ao contrário do câncer em adultos, nas crianças não existe associação epidemiológica que aponte as causas da doença. Assim, não há medidas preventivas, sendo o diagnóstico precoce a melhor arma contra o problema.
Para isso, é preciso ficar atento aos sinais. Nas crianças, o tipo de câncer com maior incidência (43% dos casos) é o que ataca a medula óssea, em especial a leucemia linfoide aguda (LLA). Febre, dor nos ossos e palidez são os sintomas mais frequentes.
Outros sintomas
Outros tipos de câncer comuns na infância e adolescência são:
Ao surgirem esses sintomas, procure um médico para o diagnóstico correto. Quanto antes iniciar o tratamento, maior a chance de cura.