
Incentivar as crianças a comerem de forma balanceada e com qualidade é uma das maneiras de evitar a obesidade e de prevenir o câncer.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 2,3 milhões de pessoas, no mundo, têm sobrepeso ou são obesas. No Brasil, mais da metade da população (55,7%) está com excesso de peso, conforme pesquisa realizada pela Vigitel.
Os dados, de 2018, apontam o maior aumento da obesidade na população feminina adulta, de 25 a 44 anos, com índice de 20,7% contra 18,7% dos homens. O excesso de peso também afetou mais as mulheres jovens, de 18 a 24 anos. Entre crianças e adolescentes, o cenário não muda muito, indicando que 12,7% dos meninos e 9,4% das meninas estão obesos.
As causas para a obesidade vão além dos fatores genéticos, estando muito ligadas à má alimentação. Ao invés de frutas, verduras, legumes e grãos, o cardápio da população está baseado em alimentos processados, ricos em açúcares, gorduras e sal. E isso não causa apenas obesidade, mas retarda o crescimento.
Combater a obesidade infantil é primordial, porque é muito grande a probabilidade de uma criança obesa se tornar um adulto acima do peso, com consequências bem ruins à saúde, como aumento do risco de câncer, depressão, esclerose múltipla, diabetes, asma, pressão alta, insuficiência cardíaca e demência. Adultos com obesidade grave, desde a infância, vivem até dez anos menos em relação aos que mantiveram o peso ideal.
Dicas para uma vida mais saudável
Abaixo, algumas dicas que ajudam a manter as crianças dentro do peso ideal e, por que não, os adultos também: