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29/set/2021

Terapia pioneira contra o câncer infantojuvenil

Ahinara, uma equatoriana de 7 anos, foi com a família à Espanha para ser tratada com uma terapia pioneira, que eliminou seu câncer – um tumor cerebral – sem deixar sequelas.

O tratamento avançado do câncer é conhecido como terapia de prótons, uma espécie de radioterapia que, ao invés dos fótons de radiação tradicional, utiliza prótons para destruir os tecidos tumorais.

Como funciona

Os feixes de prótons passam pelo corpo, concentrando a dose máxima de radiação no tumor, indo de zero a três milímetros, no máximo, além dele. Com isso, provoca menos efeitos colaterais, tornando-o o tratamento mais adequado para pacientes pediátricos.

Outra grande vantagem da terapia é ser menos tóxica, porque minimiza a radiação que atinge os vasos, artérias e o sangue circulante e, com isso, protege o sistema imunológico do paciente.

Rapidez

O tempo de tratamento é de 5 a 25 dias, dependendo do tumor, e o disparo do feixe de prótons leva menos de um minuto. Aqui, como na radioterapia convencional, o mais demorado é pôr o corpo do paciente na posição exata dentro da máquina, o que pode levar de 20 a 25 minutos.

No caso de crianças com menos de oito anos, há necessidade de anestesia para que fiquem sem se mexer. Mas o procedimento é indolor e a anestesia é feita com gases.

Por ser um tratamento novo, está disponível em apenas 20 países, com 107 unidades de terapia de prótons em uso e outras 37 em construção.

Terapia de prótons na América do Sul

Na América do Sul, a Argentina é o primeiro país a começar a criação de um centro de terapia de prótons. O prédio começou a ser construído em Buenos Aires, em 2019. Em junho de 2021, equipes da Bélgica chegaram ao local para aplicar a terapia. A previsão para que o centro esteja concluído e pronto para entrar em funcionamento é final de 2023 ou início de 2024.