
Estudo do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, nos EUA, mostra como as toxinas do fumo presentes em superfícies também são prejudiciais à saúde.
Os cientistas descobriram que os compostos tóxicos permanecem nos ambientes fechados onde os cigarros foram fumados, colocando em risco a saúde de quem não fuma, mas vive nesses espaços contaminados (fumo passivo), aumentando as chances de doenças cardíacas e de câncer.
Ou seja, não é preciso apenas inalar a fumaça que vem de um fumante. O risco também ocorre se o não fumante fica exposto a uma superfície contaminada pelo tabaco.
As toxinas se mantêm presentes, por exemplo, no cheiro de uma roupa, nos quartos, sala, enfim, no ambiente e superfícies por onde o fumante tenha passado.
Em todo o mundo, o fumo passivo causa cerca de 600 mil mortes prematuras por ano, a maioria (64%) entre mulheres.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a fumaça do tabaco contém mais de 4.000 produtos químicos. Destes, ao menos 40 causam câncer.