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22/set/2022

Tire suas dúvidas sobre linfomas

Linfoma é o câncer que afeta os linfócitos, células responsáveis por proteger o corpo de infecções.

A doença se desenvolve, principalmente, nos gânglios linfáticos, conhecidos como linfonodos. O câncer com origem nesse sistema pode ser considerado um linfoma de Hodgkin ou linfoma não Hodgkin.

A diferença entre eles se dá em como o câncer se espalha. Linfomas de Hodgkin se disseminam de forma ordenada, de um grupo de linfonodos para o outro, por meio dos vasos linfáticos, enquanto linfomas não Hodgkin se espalham de forma não ordenada.

Como o sistema linfático está por todo o corpo, o câncer pode surgir em qualquer lugar.

Alguns dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca):

  • Anualmente são registrados mais de 14 mil novos casos de linfoma no Brasil
  • Linfomas são a 8ª forma mais comum de câncer, com incidência de 6 pessoas a cada 100 mil habitantes
  • A doença atinge mais homens do que mulheres
  • O risco de óbito é de 2 pessoas para cada 100 mil
  • Em 2020 foram registradas 4.357 mortes por linfoma não Hodgkin e 455 por linfoma de Hodgkin

Sintomas

Os principais sintomas dos linfomas não Hodgkin são aumento dos gânglios do pescoço, das axilas ou da virilha; suor noturno em excesso; febre; coceira na pele; cansaço; perda de peso superior a 10% e sem motivo aparente.

Como o linfoma de Hodgkin pode aparecer em qualquer parte do corpo, seus sintomas dependem da localização. Assim, o câncer nos gânglios do pescoço, das axilas e virilha apresenta inchaço indolor nos linfonodos; no tórax, há tosse, falta de ar e dor na região; na pelve ou no abdômen há desconforto e distensão abdominal.

Porém, gânglios linfáticos com inchaço não são necessariamente câncer. Há diferentes razões para o seu aumento, como infecções e doenças inflamatórias. No entanto, nestas condições eles ficam sensíveis ao toque, enquanto os gânglios com câncer tendem a ser indolores.

Fatores de risco

Na maioria dos casos, não é possível identificar as causas para o desenvolvimento de linfomas, mas exposição à radiação e a certos tipos de produtos químicos, como benzenos e pesticidas, pode oferecer maior risco.

Prevenção

Diferentemente de outros tipos de câncer, que se sabe a causa, nos linfomas não há uma maneira de prevenção (exceto se a pessoa está exposta aos fatores citados acima). Por isso, a detecção e o diagnóstico precoces são fundamentais para o sucesso do tratamento.

Diagnóstico

Há diversos exames para detectar o tipo de linfoma, dentre eles: biópsia, punção lombar, tomografia computadorizada e ressonância magnética.

Tratamento

O tratamento varia de acordo com o tipo do linfoma identificado nos exames, sua localização e estágio em que se encontra a doença. Os pacientes podem fazer quimioterapia; quimioterapia ou radioterapia associada à imunoterapia; e poliquimioterapia (quando se combina a terapia a medicamentos via oral ou injetáveis).

Portanto, é preciso ficar atento aos sinais e consultar logo um médico para o correto diagnóstico.