
Linfoma é o câncer que afeta os linfócitos, células responsáveis por proteger o corpo de infecções.
A doença se desenvolve, principalmente, nos gânglios linfáticos, conhecidos como linfonodos. O câncer com origem nesse sistema pode ser considerado um linfoma de Hodgkin ou linfoma não Hodgkin.
A diferença entre eles se dá em como o câncer se espalha. Linfomas de Hodgkin se disseminam de forma ordenada, de um grupo de linfonodos para o outro, por meio dos vasos linfáticos, enquanto linfomas não Hodgkin se espalham de forma não ordenada.
Como o sistema linfático está por todo o corpo, o câncer pode surgir em qualquer lugar.
Alguns dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca):
Sintomas
Os principais sintomas dos linfomas não Hodgkin são aumento dos gânglios do pescoço, das axilas ou da virilha; suor noturno em excesso; febre; coceira na pele; cansaço; perda de peso superior a 10% e sem motivo aparente.
Como o linfoma de Hodgkin pode aparecer em qualquer parte do corpo, seus sintomas dependem da localização. Assim, o câncer nos gânglios do pescoço, das axilas e virilha apresenta inchaço indolor nos linfonodos; no tórax, há tosse, falta de ar e dor na região; na pelve ou no abdômen há desconforto e distensão abdominal.
Porém, gânglios linfáticos com inchaço não são necessariamente câncer. Há diferentes razões para o seu aumento, como infecções e doenças inflamatórias. No entanto, nestas condições eles ficam sensíveis ao toque, enquanto os gânglios com câncer tendem a ser indolores.
Fatores de risco
Na maioria dos casos, não é possível identificar as causas para o desenvolvimento de linfomas, mas exposição à radiação e a certos tipos de produtos químicos, como benzenos e pesticidas, pode oferecer maior risco.
Prevenção
Diferentemente de outros tipos de câncer, que se sabe a causa, nos linfomas não há uma maneira de prevenção (exceto se a pessoa está exposta aos fatores citados acima). Por isso, a detecção e o diagnóstico precoces são fundamentais para o sucesso do tratamento.
Diagnóstico
Há diversos exames para detectar o tipo de linfoma, dentre eles: biópsia, punção lombar, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Tratamento
O tratamento varia de acordo com o tipo do linfoma identificado nos exames, sua localização e estágio em que se encontra a doença. Os pacientes podem fazer quimioterapia; quimioterapia ou radioterapia associada à imunoterapia; e poliquimioterapia (quando se combina a terapia a medicamentos via oral ou injetáveis).
Portanto, é preciso ficar atento aos sinais e consultar logo um médico para o correto diagnóstico.