
A cantora Preta Gil revelou, no início de janeiro, que está com câncer no intestino. Assim como ela, 22 mil brasileiros e 23,6 mil brasileiras terão a doença, segundo estimativas do Ministério da Saúde.
Também chamado de câncer do cólon e do reto, a doença atinge o intestino grosso, em geral, a porção final do lado esquerdo, chamada de sigmoide, ou o reto.
Quando o tumor surge, provoca:
O diagnóstico é feito com um exame de fezes, para descobrir a presença de sangue oculto. Depois, o paciente é encaminhado para a realização de uma colonoscopia, em que se examina o interior do intestino por meio de imagens feitas com uma microcâmera.
O Ministério da Saúde recomenda o rastreamento do câncer de intestino a partir dos 50 anos, para quem não tem histórico familiar. Mas com o aumento de casos da doença no País, a comunidade científica aconselha reduzir a idade de início do rastreio.
Para prevenir o câncer de intestino, recomendam-se a prática de atividades físicas, redução do consumo de bebidas alcoólicas e de alimentos ultraprocessados e o controle do peso corporal.
Esse tipo de câncer é o terceiro com maior incidência, perdendo apenas para o de pele e o de mama, nas mulheres, e para o de próstata nos homens.
Há quatro tipos de tratamento, dependendo do estágio da doença: cirurgia, considerada a principal alternativa, principalmente quando o câncer está no início; quimioterapia, que pode ser realizada sozinha ou após a cirurgia, minimizando as chances de reincidência do tumor; radioterapia, uma alternativa ou complemento à quimioterapia; e imunoterapia nos casos avançados, em que são injetados anticorpos no organismo do paciente para identificar e matar as células cancerígenas, diminuindo o ritmo de crescimento do tumor.
O diagnóstico precoce é fundamental. Por isso, consultar o médico regularmente para os exames de rotina e buscar ajuda assim que surgirem os primeiros sintomas são ações que aumentam as chances de cura.