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23/jan/2023

Diagnóstico precoce do câncer de intestino aumenta as chances de cura

Foto de um homem apertando a região abdominal, com a ilustração do sistema digestório sobreposto à foto, indicando que o homem está com dor na região

A cantora Preta Gil revelou, no início de janeiro, que está com câncer no intestino. Assim como ela, 22 mil brasileiros e 23,6 mil brasileiras terão a doença, segundo estimativas do Ministério da Saúde.

Também chamado de câncer do cólon e do reto, a doença atinge o intestino grosso, em geral, a porção final do lado esquerdo, chamada de sigmoide, ou o reto.

Quando o tumor surge, provoca:

  • Alterações no ritmo intestinal
  • Cólicas
  • Sangue ou muco nas fezes
  • Perda de peso
  • Anemia

O diagnóstico é feito com um exame de fezes, para descobrir a presença de sangue oculto. Depois, o paciente é encaminhado para a realização de uma colonoscopia, em que se examina o interior do intestino por meio de imagens feitas com uma microcâmera.

O Ministério da Saúde recomenda o rastreamento do câncer de intestino a partir dos 50 anos, para quem não tem histórico familiar. Mas com o aumento de casos da doença no País, a comunidade científica aconselha reduzir a idade de início do rastreio.

Para prevenir o câncer de intestino, recomendam-se a prática de atividades físicas, redução do consumo de bebidas alcoólicas e de alimentos ultraprocessados e o controle do peso corporal.

Esse tipo de câncer é o terceiro com maior incidência, perdendo apenas para o de pele e o de mama, nas mulheres, e para o de próstata nos homens.

Há quatro tipos de tratamento, dependendo do estágio da doença: cirurgia, considerada a principal alternativa, principalmente quando o câncer está no início; quimioterapia, que pode ser realizada sozinha ou após a cirurgia, minimizando as chances de reincidência do tumor; radioterapia, uma alternativa ou complemento à quimioterapia; e imunoterapia nos casos avançados, em que são injetados anticorpos no organismo do paciente para identificar e matar as células cancerígenas, diminuindo o ritmo de crescimento do tumor.

O diagnóstico precoce é fundamental. Por isso, consultar o médico regularmente para os exames de rotina e buscar ajuda assim que surgirem os primeiros sintomas são ações que aumentam as chances de cura.