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22/mar/2023

Câncer infantojuvenil: 80% dos pacientes podem ser curados

Silhueta de uma criança nos ombros da mãe, ambas levantando od braços mostrando os músculos, tendo ao fundo pôr de sol em um céu alaranjado

O diagnóstico precoce é fundamental para o aumento das chances de cura do câncer em crianças e adolescentes.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa de novos casos de câncer infantojuvenil no País, para cada ano do triênio 2023/2025, é de 7.930 (4.230 meninos e 3.700 meninas). A região sudeste é a mais atingida, com 3.310 de casos estimados, enquanto a norte tem o menor índice de diagnósticos, com 650.

A doença é a primeira causa de morte entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Em 2020, o Atlas da Mortalidade, publicado pelo Inca, registrou 2.289 óbitos no País.

Sinais de câncer infantojuvenil

Os tumores mais comuns na infância e adolescência são: leucemias, os que afetam o sistema nervoso central, linfomas, neuroblastoma, tumor de Wilms (tipo de tumor renal), retinoblastoma (na retina) e osteossarcoma, dentre outros.

Alguns sinais são:

  • Retinoblastoma: presença de embranquecimento da pupila quando exposta à luz, muita sensibilidade à claridade, estrabismo. Geralmente se manifesta antes dos 3 anos
  • Tumor de Wilms e neuroblastoma: aumento do volume do abdômen ou surgimento de massa nessa região
  • Leucemia: a criança apresenta muitas infecções, pode ficar pálida, ter sangramentos e sentir dores nos ossos
  • Osteossarcoma (tumor no osso em crescimento): mais comum em adolescentes, manifesta-se pela formação de massa, visível ou não, que causa dor nos membros
  • Tumor de sistema nervoso central: provoca dores de cabeça, vômitos, paralisia de nervos, alterações motoras e de comportamento
  • Linfomas: os gânglios ficam aumentados na região do pescoço, virilha e axilas, há febre, fadiga, suor noturno, perda de peso sem motivo aparente, tosse, falta de ar, dor na região do tórax e coceiras na pele

Tratamentos

Quimioterapia, radioterapia e cirurgia são as principais formas de tratamento para o câncer infantojuvenil, podendo acontecer simultaneamente. Tudo vai depender do tipo de tumor, suas características biológicas e a presença ou não de metástase.

Os cuidados envolvem uma equipe multidisciplinar, composta por oncologistas pediatras, cirurgiões pediatras, radioterapeutas, patologistas, radiologistas, enfermeiros, assistentes sociais e nutricionistas. Sem deixar de lado os cuidados psicológicos, uma vez que a luta contra o câncer não é tarefa fácil. Portanto, deve abranger também o bem-estar e a qualidade de vida da criança e do adolescente.