
O diagnóstico precoce é fundamental para o aumento das chances de cura do câncer em crianças e adolescentes.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa de novos casos de câncer infantojuvenil no País, para cada ano do triênio 2023/2025, é de 7.930 (4.230 meninos e 3.700 meninas). A região sudeste é a mais atingida, com 3.310 de casos estimados, enquanto a norte tem o menor índice de diagnósticos, com 650.
A doença é a primeira causa de morte entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Em 2020, o Atlas da Mortalidade, publicado pelo Inca, registrou 2.289 óbitos no País.
Sinais de câncer infantojuvenil
Os tumores mais comuns na infância e adolescência são: leucemias, os que afetam o sistema nervoso central, linfomas, neuroblastoma, tumor de Wilms (tipo de tumor renal), retinoblastoma (na retina) e osteossarcoma, dentre outros.
Alguns sinais são:
Tratamentos
Quimioterapia, radioterapia e cirurgia são as principais formas de tratamento para o câncer infantojuvenil, podendo acontecer simultaneamente. Tudo vai depender do tipo de tumor, suas características biológicas e a presença ou não de metástase.
Os cuidados envolvem uma equipe multidisciplinar, composta por oncologistas pediatras, cirurgiões pediatras, radioterapeutas, patologistas, radiologistas, enfermeiros, assistentes sociais e nutricionistas. Sem deixar de lado os cuidados psicológicos, uma vez que a luta contra o câncer não é tarefa fácil. Portanto, deve abranger também o bem-estar e a qualidade de vida da criança e do adolescente.