O câncer de pulmão avançado é um desafio para oncologistas, porque 90% dos casos em estágio 3 são não cirúrgicos.
Assim, o tratamento deve ser feito pela quimioterapia e radioterapia. Mas um estudo pode trazer uma nova opção, personalizada e com baixa toxidade.
Trata-se da medicação oral osimertinibe, uma terapia-alvo promissora para a sobrevida de pacientes com mutação no gene EGFR.
O estudo, que está na terceira fase, envolveu 216 pacientes em 17 países e demonstrou que o osimertinibe melhorou as taxas de sobrevida livre de doença, o que o torna forte candidato ao novo padrão de cuidado para casos de câncer de pulmão com mutação EGFR de estágio 3.
No Brasil, desde 2021, o medicamento tem aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como tratamento adjuvante de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas, que passaram por ressecção e quimioterapia.