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09/set/2025

Linfoma em crianças e adolescentes

Linfoma é um tipo de câncer que afeta estruturas e células do sistema linfático, incluindo aquelas que fazem parte do sistema de defesa do nosso organismo contra infecções e algumas doenças.

No mundo, o linfoma representa o terceiro câncer mais comum nas crianças e nos adolescentes, correspondendo a 15% de todas as doenças malignas nessa faixa etária.

No Brasil, estudo baseado nos registros de câncer de base populacional observou incidência geral dos linfomas de 15,5 casos por milhão; e nos adolescentes, de 47,4 casos por milhão.

Para chamar a atenção à doença, 15 de setembro foi instituído como o Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas, data em que são divulgadas, mais consistentemente, informações sobre a importância do diagnóstico e tratamento precoces, os sinais e sintomas de alerta.

Os principais tipos de linfomas que acometem crianças e adolescentes são:

  • 60% não Hodgkin (LNH)
  • 40% Hodgkin (LH)

Os tipos mais comuns de LNH em crianças e adolescentes são diferentes daqueles em adultos. Quase todos os subtipos de LNH que ocorrem na faixa etária pediátrica são considerados linfomas de alto grau ou agressivos, que tendem a crescer rapidamente.

Sinais e sintomas

Crianças com LNH, geralmente, podem apresentar:

Além de ínguas aumentadas não dolorosas, edema facial e amígdalas assimétricas. Nos casos em que a doença está avançada, pode ocorrer aumento do fígado e/ou do baço.

Já no LH, mais comum em adolescentes de 15 a 19 anos, eles podem apresentar:

Como tratar

O tratamento depende do tipo do linfoma e o quanto a doença está espalhada pelo corpo, mas a maioria dos pacientes é submetida à quimioterapia, associação de imunoterapia e quimioterapia, ou radioterapia.

Para pacientes com LNH em estágios iniciais, a taxa de sobrevida livre da doença em 5 anos é de 85% a 95%; nos estágios mais avançados, de 70% a 90%; no LH, varia de 83% a 92%, de acordo com o grupo de risco.

Crianças e adolescentes acometidos pela doença possuem índices de sobrevida elevados, se forem rapidamente diagnosticados e tratados. Por isso, fique atento e procure o oncologista pediátrico assim que detectar um dos sinais e/ou sintomas citados.

* Com informações do portal da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) – Departamento Científico de Oncologia