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30/mar/2022

Mitos e verdades sobre câncer infantojuvenil

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o número de novos casos de câncer infantojuvenil, para cada ano do triênio 2020-2022, será de 4.310 para meninos e 4.150 para meninas.

Como em crianças se trata de uma doença rara, gera muitas dúvidas em pais, responsáveis, cuidadores e familiares. Por isso trouxemos mais uma série de mitos e verdades, com o intuito de esclarecer as principais questões sobre o assunto.

Câncer em criança e adulto é igual. MITO
Em adultos, há fatores de risco para a doença, como tabagismo, álcool e sedentarismo. Já em crianças, as causas são desconhecidas.

O câncer infantil é apenas de natureza hereditária. MITO
Como explicado acima, são desconhecidas as causas para a maioria dos tumores infantis, sendo que menos de 10% dos pacientes pediátricos têm a hereditariedade como causa da doença.

Todo tratamento quimioterápico em crianças faz o cabelo cair. MITO
Isso depende do tipo de tumor e do medicamento utilizado, mas o tratamento quimioterápico mais intenso aumenta as chances da queda de cabelo.

A criança em tratamento oncológico não pode frequentar a escola. MITO
Quando a criança está clinicamente bem, pode frequentar a escola e outros locais, como parques. Mas deve-se tomar cuidado, pois a imunidade fica baixa durante o tratamento.

Criança em tratamento quimioterápico não pode comer alimentos crus. VERDADE
Esses alimentos são mais propensos a conter germes, aumentando o risco de infecções na criança. Da mesma forma, é recomendado evitar que a criança coma em restaurantes, lanchonetes etc., pois não sabemos a procedência e os cuidados de higiene com os produtos.

Crianças em tratamento quimioterápico não podem frequentar praia e/ou piscinas. VERDADE
Da mesma forma que os alimentos crus, a água do mar e da piscina possuem alta concentração de bactérias, sendo um risco de contaminação. Também não é recomendado que o paciente pediátrico fique exposto ao sol, entre 10 e 16 horas.

Criança em tratamento quimioterápico não pode ter contato com pets. MITO
O animal de estimação é um aliado no tratamento, mas é preciso tomar alguns cuidados para evitar o risco de contaminação. Acriança não pode ter contato com as fezes e xixi do pet, não deve dormir na mesma cama com ele e precisa se preservar de lambidas no rosto, arranhões e mordidas.

Mesmo após a alta, a criança precisa continuar o acompanhamento médico. VERDADE
O paciente pediátrico deve ser monitorado ao longo de sua vida para avaliar efeitos tardios da terapia e possibilidade de recidiva da doença.